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A Maior História de Todos os Tempos (1965): Por que tentou reinventar a história de Jesus no cinema?

“A Maior História de Todos os Tempos” (1965) é um daqueles épicos que fogem do esperado. George Stevens, no comando, escolhe contar a vida de Jesus com calma, sensibilidade e um olhar contemplativo. Esqueça o espetáculo exagerado que marcou tantos filmes dos anos 60. Aqui, a ideia é outra: espaço para a reflexão, para a fé, para a emoção.

O filme começa lá no nascimento de Jesus, passa pela visita dos Reis Magos, batismo, milagres, Sermão da Montanha, prisão, crucificação e, por fim, a ressurreição. Stevens não só reorganiza os evangelhos como inventa novas cenas e personagens para trazer à tona o lado mais humano de Cristo.

Dá pra sentir que o objetivo é mexer com a gente, não só contar uma história. No elenco, Max von Sydow, ainda pouco conhecido na época, assume o papel principal. Ele contracena com várias estrelas de Hollywood aparecendo em papéis menores. Essa mistura funciona — cria uma narrativa equilibrada, forte, que prende o espectador. Visualmente, o filme é um capricho só. O ritmo é mais devagar, quase meditativo.

A direção de atores chama atenção, e o elenco é bem diversificado — Sídnei Poitiê está ali, representando a universalidade da fé. Stevens faz questão de mostrar os milagres e o sofrimento sem apelar para efeitos grandiosos. Ele aposta no simbolismo e na emoção, e isso faz diferença.

Quando estreou, muita gente reclamou do filme ser lento, solene demais. Mas hoje, o tempo jogou a favor. Agora, “A Maior História de Todos os Tempos” é visto como um filme ousado, que transforma a vida de Jesus numa experiência cinematográfica diferente, que convida o público a sentir e refletir sobre a fé.

Quer saber mais sobre essa superprodução que marcou época? O Nossa Vida Filmes e Séries traz os bastidores e curiosidades desse clássico imortal. Confira!

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