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Bonnie e Clyde – Uma Rajada de Balas (1967): Por que CHOCOU Hollywood e fez a Critica ENLOUQUECER?

Bonnie e Clyde, lançado em 1967 sob a direção de Arthur Penn, virou o cinema de cabeça pra baixo. Essa obra ousou ao colocar dois criminosos apaixonados como protagonistas. Ou seja, explorar a violência de forma crua e sugerir, sem rodeios, temas como: impotência sexual e desejo reprimido, esse era o fim da velha Hollywood.

A história segue Bonnie Parker e Clyde Barrow, dois jovens inquietos que, em plena Grande Depressão nos Estados Unidos, caem na estrada cometendo assaltos e desafiando o sistema. De pequenos roubos a tiroteios com a polícia, eles não demoram a virar lenda, até o fim brutal, cravado em uma emboscada.

Mas o filme não pretendia ser um retrato fiel da realidade dos criminosos, apesar de se inspirar em uma história real. Ele estiliza, exagera, emociona. Prefere o impacto à precisão histórica. E foi justamente essa abordagem que gerou tanta polêmica: críticas à violência gráfica, à sensualidade implícita e à imagem romantizada dos bandidos sem falar na censura, nos cortes exigidos pelos estúdios e nas reações furiosas das famílias reais dos personagens.

Mesmo assim, Bonnie e Clyde sobreviveu — e mais do que isso, se transformou. Influenciou a moda, a música, a linguagem visual dos anos seguintes. Tornou-se símbolo da juventude rebelde dos anos 60 e ajudou a abrir as portas para o movimento conhecido como “Nova Hollywood”, que deu mais liberdade aos diretores e menos poder aos estúdios.

Esse não é apenas um filme sobre dois criminosos famosos. É uma obra que, ao contar essa história, provocou o público, cutucou o sistema e questionou até onde a sétima arte pode ir. Um verdadeiro divisor de águas do cinema.

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