Como uma oração feita de coragem e saudade, como um relicário vivo pulsando entre luz e sombra, surge El Cid (1961) — uma história que nasce na antiga Espanha e resiste ao tempo. Sob a direção de Anthony Mann, com Charlton Heston e Sophia Loren brilhando nos papéis principais, o filme traz à tona a tensão entre um homem de carne e osso e um herói quase divino, costurando o peso da espada, o brilho da fé e um amor que sangra. Assistir a esse filme hoje é como se lançar aos mares dos épicos profundos e arrebatadores — contemplando uma história que nenhum livro ousaria contar com tamanha alma.
Por trás dos escudos reluzentes e das batalhas sangrentas, há uma visão densa sobre as consequências das escolhas — e é isso que faz esse épico escapar do óbvio. Enquanto retrata Rodrigo Díaz como um santo de espada em punho, o filme também o aprisiona em um labirinto sem saída. Cada cena guarda um mistério, um jogo. De fato, El Cid não é apenas cinema: é uma arena de honra e memória, onde um soldado, mesmo distante, triunfa para toda a eternidade.
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